8ºA Criativo

Registos criativos da turma 8ºA da E.B. 2,3 de Canidelo, Vila Nova de Gaia. Ano lectivo 2006-07

27.12.06

A propósito de bolo-rei...

A tradição
Não é possível falar-se na doçaria típica da época natalícia, sem se falar do famoso bolo-rei, com a sua forma de coroa, as suas frutas cristalizadas e frutos secos (amêndoas, nozes e pinhões), a fava e o brinde.
Este bolo está carregado de simbologia. Pode dizer-se que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos
ao Menino Jesus. A côdea (a parte exterior) simboliza o ouro; já as frutas secas e as cristalizadas representam a mirra; por fim, o incenso está representado no aroma do bolo.

A explicação para a existência da fava no interior no bolo rei está ligada a uma lenda, segunda a qual quando os Reis Magos viram a Estrela de Belém que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram entre si o direito de entregar ao Menino os presentes que levavam. Como estes não conseguiam chegar a um acordo, um padeiro propôs fazer um bolo com uma fava no interior da massa. Em seguida, cada um dos três magos do Oriente pegaria numa fatia e o que tivesse a sorte de retirar a fatia que possuísse a fava ganharia o direito de entregar os presentes a Jesus. Não se sabe qual foi contemplado com a fatia premiada, pode ter sido qualquer um dos três, Baltasar, Belchior ou Gaspar.

É claro que isto é só uma lenda, o bolo-rei tem, na verdade origens francesas.


A receita do Bolo Rei coreu mundo. Muito contribuiu para isso a fama que o bolo ganhou de proporcionar prosperidade a quem comesse a fatia que possuísse a fava. Contudo, dita a tradição que quem receber a fatia com a fava, tem de oferecer o bolo-rei no ano seguinte.

História do bolo-rei
Os romanos costumavam votar com favas, prática introduzida nos banquetes das Saturnais, durante as quais se procedia à eleição do Rei da Festa, também chamado Rei da fava. Diz-se que este costume teve origem num inocente jogo de crianças, muito frequente durante aquelas festas e que consistia em escolher o rei, tirando-o à sorte com favas.O jogo acabou por ser adaptado pelos adultos, que passaram a utilizar as favas para votar nas assembleias.
Como aquele jogo infantil era característico do mês de Dezembro, a Igreja Católica passou a relacioná-lo com a Natividade e, depois, com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro.
A influência da Igreja na Idade Média determinou a criação do Dia de Reis, simbolizado por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece.


De qualquer modo, a festa de Reis começou muito cedo a ser celebrada na corte dos reis de França. O bolo-rei teria surgido no tempo de Luís XIV para as festas do Ano Novo e do dia de Reis. Vários escritores escrevem sobre ele, e Greuze celebrou-o num quadro, exactamente com o nome de Gâteau des Rois.
Com a Revolução Francesa, em 1789, este bolo foi proibido. Só que os confeiteiros tinham ali um bom negócio e, em vez de o eliminarem, passaram a chamar-lhe Gâteau des sans-culottes.


Em Portugal, depois da proclamação da República, não chegou a ser proibido, mas andou lá perto. Com excepção desse mau período, a história do bolo-rei é uma história de sucesso e, hoje como ontem, as confeitarias e pastelarias não se poupam a esforços na sua promoção.


Bolo-Rei em Portugal
Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu em Lisboa o bolo-rei foi a Confeitaria Nacional, certamente depois de 1869. A pouco e pouco, a receita do bolo-rei generalizou-se. Outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu origem a versões diversas, que de comum tinham apenas a fava.


No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria de Cascais. Diz-se que este bolo-rei foi feito segundo receita que o proprietário daquela confeitaria, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris. Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a partir de 1920, a Confeitaria de Cascais passou a ter bolo-rei quase todos os dias.


Assim, actualmente em Portugal, o consumo de bolo-rei é mais significativo entre finais de Novembro e o dia 6 de Janeiro. Embora, o gosto por este bolo no nosso país faça com que ele seja vendido durante todo o ano, a verdade é que as vendas deste disparam durante a época acima assinala, até porque durante a época natalícia, o bolo-rei não se limita a ser um bolo com um gosto agradável, ele é na verdade um verdadeiro símbolo desta época!

Não há dúvidas, que o bolo-rei veio de Paris. O «nosso» bolo-rei segue a receita utilizada a sul do Loire, um bolo em forma de coroa, feito de massa levedada (massa de pão). Acrescenta-se, de qualquer modo, que as várias receitas os bolos continham uma fava simbólica, que nem sempre era uma verdadeira fava, podendo ser um pequeno objecto de porcelana.
Hoje em dia, o bolo-rei inclui um brinde e uma fava. O brinde é um pequeno objecto metálico sem outro valor que não seja o de símbolo, e mesmo assim pouco evidente para a maioria das pessoas. A fava representa uma espécie de azar: quem ficar com ela tem que comprar outro bolo-rei.




Ruben Rodrigues

24.12.06

Votos do 8º A

Toda a Turma se reúne para desejar a todos, pequenos e graúdos, de Canidelo e do resto do mundo, um...



Feliz Natal e Excelente Ano Novo!


8ºA

O primeiro postal de Natal

Ruben Rodrigues

O primeiro postal de Natal

O primeiro postal de Natal surgiu na Inglaterra, pelas mãos do pintor John Callcott Horsley (1817-1903), em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole (1808-1882), director do South Kensington Museum (rebaptizado, em 1899, de The Victoria and Albert Museum).

Sir Henry Cole era assistente no Public Records Office. Para além disso, era escritor e editor de livros e jornais. Cole escreveu livros sobre arte e arquitectura sob o pseudónimo de Felix Summerly, e fundou o jornal The Journal of Design. Este possuía ainda o Summerly's Home Treasury, através do qual eram publicados livros infantis.De entre as histórias publicadas, contam-se "Cinderela", "João e o pé de feijão", "A Bela e o Monstro", entre outros.

No Natal, Sir Henry escrevia cartas aos seus familiares, amigos e conhecidos, desejando-lhes Boas Festas. Contudo, devido ao seu trabalho, este tinha pouco tempo para escrever tantas cartas. Assim , tal como todas as outras pessoas que escreviam cartas de Boas Festas, ele comprava papel de carta decorado com motivos natalícios ou então comprava postais de festas genéricos, nos quais se podia acrescentar a festa de que se tratava. Perante isto, Sir Henry pediu a Horsley para lhe criar um postal com uma única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas as pessoas da sua lista.

A primeira edição destes postais foi colorida à mão. Nestes, podia ver-se uma família a festejar com a legenda "Merry Christmas and a Happy New Hear to You" (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti). Estes foram impressos num cartão por Jobbins de Warwick Court, Holborn, Londres, sendo, posteriormente, pintados à mão por um profissional de nome Manson. Foram publicados no "Summerly's Home Treasury Office" pelo seu amigo e sócio Joseph Cundall.

Os postais que não foram utilizados po Sir Henry, venderam-se na Summerly's por 1 xelim. Segundo Cundall, venderam-se cerca de 1000 postais. Actualmente, só existe por volta de uma dúzia destes postais originais, um desses foi leiloado em 24/11/2004, sendo vendido por £22,500 (foi enviado por Sir Henry Cole para "Granny and Auntie Char"). Como estava assinado pelo próprio Sir Henry Cole, este postal é extremamente raro e valioso.

Estes postais ilustravam uma família em festa durante o Natal e brindavam ao seu amigo ausente (ao qual o postal era dirigido) com um copo de vinho tinto. Em cada um dos lados do postal havia imagens de actos de caridade: "vestir os desnudados" e "alimentar os pobres". Contudo, a imagem central da família brindando causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas já que ver crianças a beber um pouco de vinho era considerado como um fomentar da corrupção moral nas crianças. Perante isto, os postais foram retirados de venda.

Segundo a lenda, no ano seguinte, Sir Henry não usou o método dos postais para fazer os seus votos de Boas Festas aos seus amigos, mas mesmo assim o hábito de enviar postais de Natal rapidamente se espalhou não só por toda Inglaterra, mas também um pouco por todo o mundo...
Ruben Rodrigues

21.12.06

História antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.



Ruben Rodrigues

18.12.06

Concurso «Poemas de Natal»

Poema vencedor


Neste Natal, porta-te bem
Ou não há prendas para ninguém
Deixa as bolachas e o leite arrefecer
Para o Pai Natal vir comer

Muitas prendas para abrir
O Bolo-rei para saborear
Vamos lá todos sorrir
É Natal, toca a festejar

Histórias para contar
Melodias para cantar
Ninguém pensa no mal
É assim a noite de Natal...


Ana Sofia Madureira

Poemas de Natal

O Natal é uma festa
Que deve ser celebrada em família
Presentes, comida, amor...
Há alguma coisa que resta?

Para a mãe uma flor
Para o pai uma gravata
Para a irmã lápis de cor
E eu, não recebo nada?

É claro que sim!
Ninguém fica de fora
Vamos mas é comer o Bolo-rei
Antes que todos se vão embora


Ana Rita Madureira


No Natal, há muita alegria no ar
No Natal, há muito amor para dar
No Natal, ouvem-se os sinos tilintar
No Natal, as famílias reúnem-se para festejar
* * *
No Natal, há uma missão a cumprir
Ajudar as crianças que estão doentes nos hospitais
Pois, sem elas, o mundo não teria sentido
Por isso, temos de as animar para que tenham um óptimo Natal!
Daniela Rebelo

Outros Poemas de Natal...

Aclamar a vinda de Jesus
Lamentar o frio que faz
Elogiar a época de Natal
Girar em volta da árvore de Natal
Rir com a família
Imaginar um mundo melhor
Andar de renas com o Pai Natal

Ruben Rodrigues


O Natal é passado em família
Todos estão em harmonia
E todas as crianças estão ansiosas
Para ver as prendas que o Pai Natal lhes traz


Mariana Ferreira

Cai neve
neste dia tão especial
Com a família e os amigos
A celebrar o Natal...

Daniel Lage

16.12.06

Os Descobrimentos

Durante o primeiro período, nas aulas de História, estivemos a estudar os Descobrimentos portugueses.
Para ficarmos a saber mais sobre este assunto, o professor propôs-nos a realização de um trabalho sobre os navegadores portugueses e a sua importância nos Descobrimentos, sobre as embarcações e os instrumentos de navegação utilizados nessa época...
Gostámos de ter realizado essas pesquisas. Foi muito enriquecedor. Aprendemos muito.
Ana Isabel Texeira & Filipa Pinto

Daqui para o Japão

O projecto foi proposto pelo professor de Educação Visual e consistia em fazer um desenho relacionado com o mundo ou com Portugal. Vários países do mundo participaram neste projecto.Na nossa escola, participaram os alunos dos 7º e 8º anos.
Após a realização e a recolha dos trabalhos, o professor e outros professores de Educação Visual seleccionaram os melhores desenhos. Estes foram enviados para o Japão.
Lá, os trabalhos dos alunos dos diversos países participantes serão avaliados por um júri.
O vencedor ganhará uma estadia noJapão. O prémio incluí a viagem, o hotel e as refeições.
A realização deste trabalho foi interessante e esperamos que haja um vencedor português!
Mª Teresa Seixas
A Ana Raquel vai desenhando, à espera dos resultados...
* * * * * * * *
Ana Raquel Ferreira

10.12.06

O que aprendi sobre a mais famosa Torre do mundo!

Este trabalho foi elaborado para a disciplina de Francês, daí ser apresentado aqui em língua francesa. Mas, claro, todos os meus colegas vão perceber!
La Tour Eiffel
La Tour Eiffel est le point touristique principal de Paris, avec, par an, environ six millions de touristes des différents pays du monde entier.

C’est la carte de visite la plus représentative de la France !

Le constructeur Gustave Eiffel est né à Dijon, en France, en 1832. Gustave Eiffel a aussi été responsable de la structure interne de la Statue de la Liberté, qui est à New York et qui a été offerte par les Français. Après la construction de la Tour Eiffel, il s’est dédié à des études scientifiques en météorologie, radiotélégraphie et aérodynamique. Il est décédé le 27 décembre 1923.

Fait intéressant
La Tour Eiffel a été construite seulement pour l’Exposition Universelle de 1889. On pensait la détruire après l’Exposition. Son utilité pour les études météorologiques et le bon sens des parisiens ont évité que telle erreur se produise.
Ruben Rodrigues

10 de Dezembro - Direitos do Homem

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU, no dia 10 de Dezembro de 1948. Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá e pelo francês René Cassin, delineia os direitos humanos básicos.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (em 2004, cerca de 330).

6.12.06

O que temos visto...

Prison Break

- Série televisa a ser transmitida actualmente no canal Fox.





Depois de se ter feito prisioneiro na Penitenciária do Estado de Fox River para libertar o irmão, Lincoln Burrows, erradamente acusado, Michael Scofield planeia soltar-se, levando consigo o irmão e seis outros prisioneiros.
Preparados para descobrir os cinco milhões de dólares escondidos por D. B. Cooper, os fugitivos tentam escapar à captura planeada pelo Capitão Brad Bellick e o Agente Especial do FBI Alexander Mahone...




Prison Break é uma séria dramática, dos produtores Breet Ratner, Paul Scheuring, Matt Olmstead, Matty Adelstein, Dawn Parouse e Neal Morizt.


Achamos esta série muito interessante e emocionante. É uma das melhores séries de aventura da actualidade. Aconselhamos a ver, pois é uma história impressionante e ao mesmo tempo divertida, que se desenvolve à volta da fuga destes prisioneiros, dos polícias que fazem tudo para os encontrar e das relações entre os dois irmãos.


Aline Carneiro & Carla Roda

3.12.06

O que eu tenho lido...

O último livro que eu li chama-se “Artur e os Minimeus”. É um livro engraçado que envolve um pouco de magia e aventura.



Conta a história de um menino de 10 anos chamado Artur, que vive com a sua avó e o seu cão preguiçoso, Alfred. Infelizmente, os seus pais não lhe dão muita atenção…
Como a casa da avó está prestes a ser perdida por causa de dívidas, Artur decide procurar um tesouro escondido pelo seu avô, desaparecido misteriosamente há 4 anos.
Persistente, o rapaz encontra pistas deixadas pelo avô que o levam para outro mundo, o mundo dos Minimeus. Lá, ele apaixona-se pela princesa Selénia. Com Selénia e o irmão desta, Betameche, os três irão proteger o mundo dos Minimeus, tentando destruir Maltazar (conhecido como M. o maldito). Ao mesmo tempo, tentam descobrir o tesouro e encontrar o seu avô desaparecido.
Aconselho este livro a leitores com bom humor, pois o livro é bastante divertido.



Ana Sofia Madureira
A história deste livro vai ser apresentada nos cinemas este mês.
Até lá, aconselha-se uma visitinha ao site oficial. Aqui está a ligação para o site em versão portuguesa: